os momentos despendidos aqui são de reconciliação com a vida

quarta-feira, 13 de maio de 2009

sobre essa pedra edificarei

Tu és Pedro ou Simão?

Ó príncipe dos que crêem no poder da palavra!


A palavra é mais poderosa e projétil que o pensamento.


Ela dizcrve e propaga o que antes era lâmpada acesa dentro da cabeça i d é i a

Um sentir que sempre pode se revelar.


E se tu és Pedro não temas a Pedra que há em teu peito

Pois ela é

ostra, ou ainda, astro

a tua substancia essencial oh

Eixo Igreja

pé perna bacia coluna crânio coluna bacia perna pé osso

fóssil

fasquia


Eu ia dizer tronco.


Izcrvo com a licença dos meninos

Palavras silenciosas psiu

faz silêncio no meu coração


o meu silêncio

é izcrver desde muito pequena. Núscula.


Palavras....no calor da cama

ainda quentes e sonadas

vão acordando

e ainda assim quietinhas vou falando bem baixinho

acordem, acordem,

os meninos estão esperando!


4 comentários:

  1. madrinha e afilhado, tia e sobrinho, irmã e irmã. lindo, Ana. nó na garganta. estes fios que nos unem serão feitos de poesia?

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  2. Pedra porosa.
    Pedro Poroso.

    Assim como todos.
    Idéias? Tantas perpassam a cabeça, mas tão poucas elucidam-se em mentes alheias.

    Quem dera astro, meu corpo é só ostra, que, dura, perdura essas dores que percorrem a coluna.

    Dores que um simples cafuné na alma resolveria.

    Quanta falta fazem acontecimentos imprevistos.

    Parece que tudo tem que acordar! O mundo está dormindo e ainda nem descobrimos a insônia! Mágica é a possibilidade de pós-não dormir se entregar a Dionísio, à carne. E não tenho a menor dúvida: eu sou vela. Vela que no silêncio colabora com com o vento e pereniza a penumbra de som. Bacia pé perna osso... como queria cheirar o teu pescoço.

    E assim acordar o coração silencioso,
    que ´o coração de todos nós.

    "Faz escuro mas eu canto", no meu canto, descobrindo os instantes que desespera,

    a "desgraça notável
    o mundo é mais triste que um ovo frito"

    em banha.

    Às vezes resta um dogueiro, nojento, que dá alegria: algumas podridões divertem e cambiam.

    Não é esse o caso.

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  3. Pedra porosa.
    Pedro Poroso.

    Assim como todos.
    Idéias? Tantas perpassam a cabeça, mas tão poucas elucidam-se em mentes alheias.

    Quem dera astro, meu corpo é só ostra, que, dura, perdura essas dores que percorrem a coluna.

    Dores que um simples cafuné na alma resolveria.

    Quanta falta fazem acontecimentos imprevistos.

    Parece que tudo tem que acordar! O mundo está dormindo e ainda nem descobrimos a insônia! Mágica é a possibilidade de pós-não dormir se entregar a Dionísio, à carne. E não tenho a menor dúvida: eu sou vela. Vela que no silêncio colabora com com o vento e pereniza a penumbra de som. Bacia pé perna osso... como queria cheirar o teu pescoço.

    E assim acordar o coração silencioso,
    que é o coração de todos nós.

    "Faz escuro mas eu canto", no meu canto, descobrindo os instantes que desespera,

    a "desgraça notável:
    o mundo é mais triste que um ovo frito"

    em banha.

    Às vezes resta um dogueiro, nojento, que dá alegria: algumas podridões divertem e cambiam.

    Não é esse o caso.

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  4. hahaha dogueiro!

    (Muito!) Bem-vinda, Ana Claudia!

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