os momentos despendidos aqui são de reconciliação com a vida

terça-feira, 15 de setembro de 2009

por diversão

uma música interessante (gostosa eu diria num linguajar mais sedutor)
um banho gostoso (interessante eu diria se mais sedutor)
mas aqui não há sedução, haveria de haver, mas por hora, o que há é tão somente ser.
onde estão as palavras que não são minhas, que escapam à minha pena?
venham, venham! eu vo-las espero! (e isso cria em mim nadas além de saudades)
tudo pode ser substituido por semelhança, mas... e quando não há?
pois tudo está em nós e por vezes temos essa mania de unidade e originalidade...
EU! (gritou uma voz não tão distante e que fez-me rir)
logo eu... fazer o quê? (foda-se que não se acentua mais o o quê...)
há a certeza de que as palavras não se envergonhariam à escrita,
mas me acanha esse estado de estar só acompanhado
(não que isso seja pouco ou muito... não acredito em valor)
de auto acompanhações mútuas que sempre são...
fora isso sempre sobra um gosto de ritual inerente à toda manifestação que envolve essa parada louca que é a poesia e a experiência vivida a falsas distâncias. aqui ou acolá sempre sobra um gosto de nós, isso acalanta e agrada, porque assegura de forma estranha e incerta algo em que também não acredito: eu. ou você, ou a madre teresa de calcutá (não faço a menor idéia de quem seja ela, mas achei engraçado submete-la a esta situação)
agrupo palavras e silabas como se as tivesse numa saca todas recortadas, meu nome é dadádadá, e então não calo, porque esse impulso de teclar no teclado gera sempre força.
não tenha paciência para ler o que escrevo, nada vale seu precioso tempo, vá buscar dinheiro, encha seu ânus de dinheiro e espere que um dia teus filhos tenham alguma oportunidade de fazer algo menos besta que encher o cú de grana (tendo sempre a certeza de que nada há de faltar a eles).
isso não foi um insulto.
te amo,
pedruschi.

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