os momentos despendidos aqui são de reconciliação com a vida

domingo, 5 de julho de 2009

Postagem espontânea

Hoje eu quis fazer uma postagem espontânea.
Me utilizar daquilo que sou
E de tudo o que sopra em mim
Para fazer nascer nas palavras
Algo que não seja de meu conhecimento:
Eu.
Você.
Nós.

Somos um?
Às vezes temo ser tu
E temo que sejas eu

Por quê?
Pois assim minhas suposições não seriam em vão,
não seriam errôneas,
e você (eu?) teria que me (te?) ouvir.

Só há um problema:
O ânimo que já não floresce em meu peito,
e eu, mesmo sabendo o por quê, não sei como lutar.

Um comentário:

  1. Tupã Papa Tenondé
    (O que abraça a Criação)


    O nome do sopro
    que embala, no vento,
    o alerta, o lamento,
    da voz do tambor...
    E agita a folhagem
    silente, da mata,
    beijando, de orvalho,
    semente, chão, flor...

    Inspira as passadas
    das águas que correm,
    no rumo do ventre
    primeiro, do mar...
    E acende nas noites,
    fogueiras de estrelas,
    regando os caminhos
    com mel do luar...

    O sopro que escreve
    no peito guerreiro,
    os cantos sagrados
    da ancestralidade...
    Que não teme a morte,
    se mão inimiga
    pretende oprimida
    a Mãe Liberdade...

    O nome que emprenha
    o seio da Terra
    e marca, no Tempo,
    o sol do amanhã...
    E arquiva os anseios,
    a glória, a história,
    do povo vermelho,
    num corpo cunhã...

    O nome do sopro
    É Vida, é TUPÃ

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