os momentos despendidos aqui são de reconciliação com a vida

domingo, 9 de agosto de 2009

das novas postagens

yes.

as direções dos rumos
surpreendem.

a vida,
em seu limite,
surpreende.

o que é o limite
da vida?

a morte?

ou a embriaguez?

agora acho
que ambos.

e então
yes.

no limite da vida,
escrevo um poema
para meus amigos

pois morro
a cada segundo
que vivo

[e estou bêbado, quem diria!

e sendo assim
sou franco:

às vezes viver a poesia
é difícil prá caralho.

mas a gente,
de vez em quando,
equece e tenta.

sem medo de não ser gostado.

ouve o som do ritomo
do coração
e da lua.

e ouve o som
da letra
tecida.

seja virtual,
seja de papel.

é vida.
é o que vale
a pena.

e por ela
embriaguemo-nos.

até amanhã.

[com orgulho da ressaca.

2 comentários:

  1. Sempre com muito, muito orgulho! Afinal, já parafraseou o ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha, nosso grande Cavaleiro da Triste Figura: "escutemo-lo, que pelo cantar lhe conheceremos os pensamentos, porque, quando o coração transborda, a língua fala."
    E não importa nada a não ser o fato único e inevítavel que é essencial à nossa condição atormentada (da qual me orgulho e faço questão): QUE SEMPRE, SEMPRE TRANSBORDE.

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  2. e que a língua fale!
    que o corpo inteiro fale!
    fale, fale, fale.
    sempre, sempre.
    fale, fale.

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