às vezes
não passam
de sons.
não que os sons,
arautos do porvir,
esses sons remoídos
filhos do desejo
ou dos acontecimentos,
talvez órfãos,
ou nascidos em proveta,
tenham que calar.
mas eu proclamo agora:
teus sentimentos mais inexplicáveis
clamam para que portas sutis
timpânicas, se abram.
palavras
às vezes
não passam
de sons.
então junto comigo, ceda a ti,
e proclame agora:
é tempo de silêncios,
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