meça o que começa
nao como quem acaba
mas como quem arremessa
um porvir que nao é nada.
considere o que nao interessa
ideia clara, nova, velha, borrada
vai assim sem pressa
faz do tempo tua morada
que de repente numa travessa
escura
perdida
incerta
pode ter uma charada
que vai te divertir à beça.
já não procuro a peça
ResponderExcluirderradeira, na estrada.
não quero ser a peça
da peça da nossa vida.
e antes que me peças
palavras de despedida
centrifugo como peças
de roupas desesperadas.
não caço peças
ResponderExcluirnão peço mais nada as pressas
me prego peças
lhe prego peças
nos rogo
peças
algo que valha adentrar
novos inúmeros
anos
algo que o valha
algo que nos valha
algo
tão o sabemos
já o soubemos tanto
nem preciso apagar a luz
fechar os olhos
que tudo vem
e é bem vindo
sejamos bem vindos neste ano novo
com tudo o que somos
com tudo o que não pudemos ser
com tudo o que talvez sejamos
com tudo o que ousamos
tecer
que este algo que o valha
muito além de extraordinário
é nós mesmos
e nem sabemos
saudade
sejamos
poememos
(ébrio como já ha algum tempo...)
grandes verdades... Belo blog
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