Memórias que sangram.
Singram os defeitos internalizados
ladeiras de superações se impõem
e desafios de personalidades rastejam por entre a noite
de lua cheia.
Singelas
as lembranças minam de profundezas
olhares miram o tênue véu que cobre o lago
da memória.
Moram no despejo inusitado
lodos de certezas fundas, caminhos desvariados,
cada qual arremessa seu pedregulho e forma ondas
pequenos desvãos nos cursos previsíveis
sendas inusitadas germinam de palavras que moldam o mundo
golas de camisas comuns que vestimos,
dia-a-dia,
detalhes que engolem o que nasce e cola no esôfago,
goles de poemas que brindam a asia, o desuso, a infinita
sede desse impetuoso fim de calar as calhas que colhem os restos;
dados ao léu
disfunções que distam de sedes
eus silenciosos.
Seus.
Zeus.
Deus(zes).
Sau.
Dades.
Ades.
(^)
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