os momentos despendidos aqui são de reconciliação com a vida
sábado, 29 de agosto de 2009
trens, trovões e gongos. à minha procura, devo dizer. ribombam em mim como a chuva. meu telhado não mais se esconde, tampouco me esconde das gotas. telhas de barro deixam o som entrar, mas não sair. som e eu dançamos. eu sou um tambor ancestral.
alivia-me esse sopro de alguém que é; sobretudo algo tão surpreendente, forte, contundente: um tambor ancestral. devo dizer, nada à minha procura; meus telhados são de pó - já estão no chão, sendo varridos por pensamentos que outrora venerava. o som não existe, nem dentro, nem fora. eu danço sozinho, e tudo é um pretexto para sobreviver... porque vida, meu caro... está em falta no mercado; e meu fundo monetário, na economia de amar, está mais falido que a gm motors.
alivia-me esse sopro
ResponderExcluirde alguém que é;
sobretudo algo tão surpreendente,
forte, contundente:
um tambor ancestral.
devo dizer, nada à minha procura;
meus telhados são de pó - já estão no chão,
sendo varridos por pensamentos
que outrora venerava.
o som não existe, nem dentro, nem fora.
eu danço sozinho, e tudo é um pretexto
para sobreviver... porque vida, meu caro...
está em falta no mercado;
e meu fundo monetário, na economia de amar,
está mais falido que a gm motors.