já o tempo é, antes de tudo, por si.
carrego algo que não sou possível de conceber.
talvez você esteja certa: eu realmente não tenho controle sobre o que falo.
poeticamente, descubro vãos que nascem em meu coração.
e se já não sou nada além de mim, me resta ser tudo.
essa minha eterna prepotência de nada se diferencia da sua.
porque nós somos o mesmo, só por prazer.
por tesão.
pois desconhecemos o mundo, e o mundo em nós,
ao menor ensejo único, descobrimos.
prazer, eis-me diligência.
já soube sair de mim, só para amar.
mas confunde-me algo:
as fronteiras entre amor e prazer.
e eu já anuncio minhas certezas.
a todo mundo,
e ao blog.
eis-me, certo, acontecido:
eis-me,
só me falta que me vejas.
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