Eis o mundo animal!
E eu, humano em demasia,
observo a fragilidade da
vida.
Uma pomba,
interessada em literatura
moçambicana,
veio de longe.
Veio de longe
e, de longe,
esqueceu-se que
no mundo humano
existem janelas,
e é preciso
abrí-las para
voar através.
Explode Mabata-bata.
Explode a Pomba Burra.
Assim a chamo
pois sou meio
retardado,
mas não deixo
de sentir compaixão
pelo nobre pássaro
assim tão parecido
com qualquer um de nós
em nossa tão frágil
condição de
vivos.
Um gato magrelo
ganha almoço
prá uma semana.
Eis o mundo animal.
E eu, humano em demasia,
não canso de à vida
observar com poesia.
Poema escrito durante uma aula de introdução à literatura, na unesp de Assis, no dia 09/06/09.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirhahahaha fantástico!
ResponderExcluirpo, eu num removi postagem nenhuma!
ResponderExcluirfoi mal, vivi, num sei o que aconteceu!
Leiam "o dia em que explodiu Mabata-bata", de Mia Couto.
ResponderExcluirE xórem no pêlo.