Me bateu certo quê
de Whittman,
lembrei dos ventos
de Cummings,
ouvi um canto
dos pássaros
de Valparaíso,
e vi as sombras
do Mupejo
numa Roda
que gira,
gira.
O silêncio.
Estou aqui nessa cantina,
anônimo.
Ninguém sabe quem sou
eu.
Teço
às margens de mim mesmo
um segredo
que nos revela.
Que nos degela.
Sinto a cera quente
que edifica minha alma,
e escrevo um poema
para que nunca mais
e eternamente
esteja assim:
Silêncio.
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