Nada além
do que nem soube que sou
mas que sempre fui
sem saber que sendo
era um eu leviano
e bom,
por não saber de nada
por não querer ser nada,
e ao mesmo tempo,
por ousar ser tudo.
Hoje me confundo um pouco,
mas também sinto
uma outra importância:
Ser o melhor que posso
para mim e pros outros,
sem querer nada em troca.
Nada em troca.
Não quero nada em troca.
De resto, cuidar
para não queimar na confusão.
Chega uma merda duma idade
em que é praxe querer
sempre algo por outro algo,
mesmo que seja apenas para se sentir bem.
Não funciona,
poesia é antes
mais e menos
- ainda bem.
Sejamos,
sem nunca saber,
mas sentindo que somos.
"Sejamos, sem nunca saber, mas sentindo que somos". É isso mesmo Jony, tens razão. Um abraço
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