com um pequeno caderno
porém
com grandes ambições
numa noite tatuada escura
de estrelas fugidias
meu coração que urra
frente às vontades tardias
vacilando entre opostos
crio gostos e desgostos
pensamentos que já nascem mortos
parecendo meus esgotos
vago
entre um ser que reclama
e já tem certezas
e outro que proclama
quando tromba incertezas
e assim me crio
e aceito.
regorgito um poema frio
sem vontade de nascer,
quase sem carinho,
preconcebido, antes feito.
durmo sozinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário