Poupas-me da aspereza do mundo
E da tua aspereza também.
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Estou recebendo notícias desgraçantes neste momento.
O tempo não existe.
Para quê poupas-me então?
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Sentado no parapeito da janela
Observo passar a procissão
Na mal-iluminada rua de paralelepípedos.
Todos estão de pijamas
E levando velas acesas nos castiçais.
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Quero menos intangibilidade.
Menos misericórdia e mimo.
Não quero me sentir poupado e passivo frente às desgraças mundanas
Muito menos frente às minhas próprias desgraças.
TergiVERSO para o infinito.
Eu quero mais erosão
ResponderExcluirMenos granito...
gostei. muito.
ResponderExcluirli e descobri que já havia um poste meu aqui de abril. descobri que re-lia. ou seja: seu poema me conquistou!
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