Agora, ao que interessa:
Conselho
Para Wim Wenders
Entortas uma colher
Como quem entorta uma vida.
Deitas com escárnio
E ris
Tal qual um pagão.
Te enamoras de um passarinho
Para depois esquartejá-lo.
Maldizes tua mãe
Sempre que vai para a Venezuela.
Larga
Essa máscara covarde da indiferença
E sê simples
Como um ribeirinho.
E como ele
Sê calmo.
Liberto.
Te senta na beira-rio
E lava estes pés sujos n´água.
Colhe acerolas suculentas nas árvores
E deleita-te com seu viço
Contempla a cidade vil
Com a nostalgia dum ancião.
Sente a vida entrar em cada poro
E te apaixona.
Sê homem!
Sê gente!
Sê um tanto inconsequente!
Vive como um anjo
Que jamais encarnou.
Ps.: Acho que os tempos verbais devem estar todos errados. Foda-se.
quais são os rios
ResponderExcluirem que lavar os pés
é possível?
rios
caralho....estou cansadaço pra escrever algo.... capotei no teclado!
desisti... quem sabe eu continuo a idéia dia desses...
Ao te desconhecer, de primeira já penso que seus olhos, autor, devem estar cansados. Ao mesmo tempo que o eu lírico sobrevive em meio à frases, suas palavras tornam seu poema para mim, amado.
ResponderExcluir