Contudo sei claramente o momento em que me tornei um ser desses que necessita da escrita para sobreviver no mundo, sei o espaço e as pessoas envolvidas. Este espaço chama-se colégio, no meio das afrontas, dos descobrimentos, das indignações, dos grandes mestres que sutilmente modificaram o rumo de tudo na minha vida, das amizades, dos desafios de construir algo diferente, pois sempre fui perturbado pelas possibilidades do mundo, e dos amores.
Ah, os amores...
Já disseram, acho que Maria Quintana (arrisquei, não me lembro direito), "todos os poemas são de amor". Não sei, mas que as mulheres são culpadas por quase tudo que escrevi se forem estabelecidas relações aparentemente absurdas e distantes, mas que são verdade, são.
E eu gosto disso. Sinto-me como um cavaleiro, pessoa principal, de valor e que valoriza, principalmente. Um trecho de Dom Quixote: "tirar a um cavaleiro andante a sua dama é tirar-lhe os olhos com que vê e o sol com que se alumia e o alimento com que se sustenta. Muitas vezes o tenho dito, e agora torno-o a dizer, que um cavaleiro andante sem dama é como a árvore sem folhas, o edifício sem cimento e a sombra sem copo que a produza."
Na alegria e no sofrimento sou parceiro quase incansável da poesia, meu único inimigo se chama desânimo. Escrevo para tomar conhecimento e consciência de tudo, bem como para esquecer e destruir tudo que se estrutura.
Atualmente o blog tem sido ótima ferramenta... ele me dá ânimo de escrever, de mostrar para vocês o que escrevo.
Por enquanto é só, pedruschi pedro bruschi.
não seria mario ao em vez de maria?
ResponderExcluireu também me entrego a escrita.
um beijo pedro
Hahaha...certeza. Beijo, Isa!
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