Eis que me deparo
uma vez, de tantas
vezes mais
aqui, com um
digitar tudo errrado
ébrio
e saudoso
voluptuoso
corpo embebido de lembranças
corpo embebido
de ideias
corpo embebido
e saudade.
Me frustro anualmente
pela dificuldade do encontro
presente
que outrora foi tão fácil
e me questiono:
será isso ser adulto?
Assim, atarefado?
Assim, enfadonho?
Assim, ensimesmado?
Não, algo em mim ruge.
Não!
Que não deva ser
somente o esforço
sem regozijo
sem acalento
sem diversaão
Não!
Posto que,
desde sempre,
já por mim dito
"minha felicidade
não seria nada
sem vocês"
hoje se faz explícito
e necessário.
Eu que de tão vário
me perco,
hoje me encontrei
em vocês,
em nossos passos,
em nosso cantares,
em nossos sabores,
em nossos amores,
em nossos nós.
Lhes desejo todo
o saber ser alegre
sem se perder de si
e sem se privar
de encontrar o outro.
Lhes desejo
profundamente
o saber se ouvir
e se conhecer.
Lhes desejo
guturalmente
o sentir
para que se viva
mesmo o não,
com sorte,
o sim, de nossos
passos
sem dó nem
dor.
Que não nos percamos
nunca
de nós mesmos,
mesmo que estes se
transformem
[e é bom que se
transformem
sem dó nem dor.
Lhes desejo
a força
e a ousadia
para se lembrardes
de si,
e vos peço
que me ajudem
a nunca esquecermos
de nós.
Mano que da hora ! já passei e passo por pensamentos semelhantes a estes
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