de todo e cada dia
aquele mesmo que teu pai
colocava na tua mão
mas não com o mesmo gosto
de dia-a-dia doloroso
os mesmos ovos amassados
com o áspero sabor do gasto
sim aquele sabor inventado
o mesmo que te desvirginou
ambíguo, árduo, ingênuo resíduo
permanente fogo calado
aquele deslumbramento inimaginado
do poema que pariu sentimentos
riso coeso, curso denso
intenso caminho, na vertigem do calado
amassa, cose, repara, agita, cola e inventa
ninguém vive só de imaginação:
relação, agremiação, penetração ou ignição
só a criança e o poeta
de dia-a-dia doloroso
os mesmos ovos amassados
com o áspero sabor do gasto
sim aquele sabor inventado
o mesmo que te desvirginou
ambíguo, árduo, ingênuo resíduo
permanente fogo calado
aquele deslumbramento inimaginado
do poema que pariu sentimentos
riso coeso, curso denso
intenso caminho, na vertigem do calado
amassa, cose, repara, agita, cola e inventa
ninguém vive só de imaginação:
relação, agremiação, penetração ou ignição
só a criança e o poeta
Oi. Tudo blz? Estive aqui dando uma olhada. Legal. Apareça por la. Abraços.
ResponderExcluirCada um preparando o seu pão diário...
ResponderExcluirQue seja bem cozido e saboroso!
Pedruschi, meus parabéns, difícil me fazer parar e ler uma poesia. Só o poeta, invejo-os. Tinha meu pão de cada dia e assim quis, não posso imaginar quem e nem o porquê que o transformou em pão esfarelado e por mais que eu tente juntar os farelos, a liga não adere mais. Abraço
ResponderExcluir