traga meu peito
- e ele é fraco -
as lástimas que derramam quando
caminho sem saber por onde
os que trago comigo despudoradamente
peitos que me acompanham
-e sem eles nada sou-
e me fazem alegrias só
alegrias
toda a tristeza vem de saber
que eu não sou capaz de
sempre, sem nenhuma exceção,
fazê-los, como a água faz a planta sedenta,
sempre mais
e interessados com as presenças e o mundo
que, atordoador, não perdoa nem uma lágrima
quanto mais a infelicidade que a ele distribuo.
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