tag:blogger.com,1999:blog-7836258827912761053.post5009900044946146093..comments2023-07-29T07:13:19.971-07:00Comments on Falsas Distâncias: da secura de dias insanos...pedruschihttp://www.blogger.com/profile/04766759920500531268noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7836258827912761053.post-57993586733146531642009-12-15T21:31:47.642-08:002009-12-15T21:31:47.642-08:00untei os tres num primeiro ensejo
vamos arrumando
...untei os tres num primeiro ensejo<br />vamos arrumando<br />jony, mudei tua diagramação pra ficar mais no esquema, dá uma zoiada<br /><br /><br />um relâmpago atingiu-me enquanto eu dormia, enchendo-me de algo que me fez voar. <br />sentia que nascia de novo, como se nunca antes tivera nascido. <br />e noutro estado então me encontro. não sou mais sólido, como noutros dias. <br />tampouco sou algum líquido. hum, se o fosse, seria alcoólico.<br />sou algo de etéreo. como o vento, mas não tanto.<br />queimo como o fogo, mas não faço arder. <br />não causo bolhas. <br />não faço estrondos exatamente audíveis,<br />embora o que causo, <br />diga-se de passagem, <br />compara-se à certos efeitos pirotécnicos. <br />li numa vez, de madrugada, num livro... chamavam: EXPLOSÃO!<br /><br />renascido,<br />não percebi de onde veio o relâmpago;<br />nascido da mão de um deus<br />do peito meu<br />do fervilhar da linguagem<br />da loucura, devaneio de uma triste figura<br />ou de uma noite<br />na qual responder a um poema era tarefa simples, segura.<br /><br />voei-me voava aterrisei<br />porém, não importa, <br />no primeiro ensejo religuei-me.<br />não me ofuscam os sentidos ou<br />as sensações que latentes estão em mim.<br />tenho um clarão no peito,<br />milhões de elétronsneutronsprótons<br />ou amor<br />(qualquer coisa que seja energia).<br />e apesar de não deixar marcas claras,<br />fuljo no mundo um estranhamento:<br />nada pode ser como era antes de eu existir.<br /><br />(pretensão demasiada? me lixo, dá gosto escrever essas palavras)<br /><br />não, eu não sou deus dos homens.<br />tampouco seu escravo. hum, se o fosse<br />seria asno. louco. mago. bruxa.<br />nada poderia me dar mais prazer que estar do lado de fora das existências mesquinhas.<br />sim, sou algo de etéreo.<br />espalho meu canto por todos os cantos do universo<br />e, sem existir, deixo perguntas para todos,<br />quase incertezas, dúvidas sobre as definições.<br />prazer.<br /><br />tenho todos os opostos em mim.<br />e continuo a existir no mesmo mundo que você.<br /><br />algo de cósmico atravessa minha existência. <br /><br />sinto a luz<br />de uma estrela,<br />milhares de anos-luz distante<br />rasgando <br />meu corpanzil-prisão <br />frágil demais, <br />efêmero demais perante <br />a eternidade. <br /><br />me faço poeira estelar<br />me ajunto<br />e deixo o infinito me esculpir <br />corpo celeste <br />me introduzir na sua noção de tempo <br />pra me descobrir novamente <br />efêmero. <br /><br />me liberto novamente para ser pura energia.<br />atravesso todos os corpos<br />debochadamente.<br />rio. risos n´água.<br />minha inquietude só pode ser comparável<br />à de um feto de nove meses.<br />me espalho por tudo.<br />por todos.<br />me espelho.<br />flerto com galões de gasolina e diesel <br />insano.<br />mandaria tudo pelos ares<br />se fosse explosivo<br />(estava aqui testando as minhas propriedades),<br />o poder sempre traz idéias assim. <br /><br />mas acontece que sou energia pura e simples.<br />energia vital. <br />centelha que faz mover todo o universo<br />centelha que se move no devir do universo<br />dentre tantas outras zilhões de centelhas<br />tão decisivas como nenhuma delas é<br />e como todas elas são<br />mancomunando-se inconscientes.<br /><br />e a vida se faz.<br />e a vida se fez.<br /><br />volto ao meu corpanzil-prisão<br />e minha luz rasga estrelas na noite.pedruschihttps://www.blogger.com/profile/04766759920500531268noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836258827912761053.post-48377710938092447782009-12-15T20:40:46.011-08:002009-12-15T20:40:46.011-08:00algo de cósmico atravessa minha existência.
sint...algo de cósmico atravessa minha existência. <br /><br />sinto a luz<br />de uma estrela,<br />milhares de anos-luz distante<br />rasgando <br />meu corpanzil-prisão <br />frágil demais, <br />efêmero demais perante <br />a eternidade. <br /><br />me faço poeira estelar<br />me ajunto<br />e deixo o infinito me esculpir <br />corpo celeste <br />me introduzir na sua noção de tempo <br />pra me descobrir novamente <br />efêmero. <br /><br />me liberto novamente para ser pura energia.<br />atravesso todos os corpos<br />debochadamente.<br />rio. risos n´água.<br />minha inquietude só pode ser comparável<br />à de um feto de nove meses.<br />me espalho por tudo.<br />por todos.<br />me espelho.<br />flerto com galões de gasolina e diesel <br />insano.<br />mandaria tudo pelos ares<br />se fosse explosivo<br />(estava aqui testando as minhas propriedades),<br />o poder sempre traz idéias assim. <br /><br />mas acontece que sou energia pura e simples.<br />energia vital. <br />centelha que faz mover todo o universo<br />centelha que se move no devir do universo<br />dentre tantas outras zilhões de centelhas<br />tão decisivas como nenhuma delas é<br />e como todas elas são<br />mancomunando-se inconscientes.<br /><br />e a vida se faz.<br />e a vida se fez.<br /><br />volto ao meu corpanzil-prisão<br />e minha luz rasga estrelas na noite.<br /><br />--------------------------------- <br />surgiu este post de um livro que li há muitos e muitos anos. não me recordo bem como era mas está lá, na minha estante. o que dele trago comigo é a metafísica (vocês me trouxeram lampejos recuerdos inspiradíssimos pelo livro que provoca terremotos reflexivos em nossas almas. impossível ler impunemente.), além da lembrança da dolorosa história da Macabéa. vou pegar pra ler uma tarde dessas.Pepohttps://www.blogger.com/profile/00471131470916697903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836258827912761053.post-24668385847573440612009-12-15T20:39:46.819-08:002009-12-15T20:39:46.819-08:00Este comentário foi removido pelo autor.Pepohttps://www.blogger.com/profile/00471131470916697903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836258827912761053.post-7319924252715258522009-12-12T00:32:28.031-08:002009-12-12T00:32:28.031-08:00renascido,
não percebi de onde veio o relâmpago;
n...renascido,<br />não percebi de onde veio o relâmpago;<br />nascido da mão de um deus<br />do peito meu<br />do fervilhar da linguagem<br />da loucura, devaneio de uma triste figura<br />ou de uma noite<br />na qual responder a um poema era tarefa simples, segura.<br /><br />voei-me voava aterrisei<br />porém, não importa, <br />no primeiro ensejo religuei-me.<br />não me ofuscam os sentidos ou<br />as sensações que latentes estão em mim.<br />tenho um clarão no peito,<br />milhões de elétronsneutronsprótons<br />ou amor<br />(qualquer coisa que seja energia).<br />e apesar de não deixar marcas claras,<br />fuljo no mundo um estranhamento:<br />nada pode ser como era antes de eu existir.<br /><br />(pretensão demasiada? me lixo, dá gosto escrever essas palavras)<br /><br />não, eu não sou deus dos homens.<br />tampouco seu escravo. hum, se o fosse<br />seria asno. louco. mago. bruxa.<br />nada poderia me dar mais prazer que estar do lado de fora das existências mesquinhas.<br />sim, sou algo de etéreo.<br />espalho meu canto por todos os cantos do universo<br />e, sem existir, deixo perguntas para todos,<br />quase incertezas, dúvidas sobre as definições.<br />prazer. tenho todos os opostos em mim.<br /><br />e continuo a existir no mesmo mundo que você.pedruschihttps://www.blogger.com/profile/04766759920500531268noreply@blogger.com